sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Classificação climática de Köppen-Geiger


Classificação climática de Köppen-Geiger, mais conhecida por classificação climática de Köppen, é o sistema de classificação global dos tipos climáticos mais utilizada em geografia,climatologia e ecologia. A classificação foi proposta em 1900 pelo climatologista alemão Wladimir Köppen, tendo sido por ele aperfeiçoada em 19181927 e 1936 com a publicação de novas versões, preparadas em colaboração com Rudolf Geiger (daí o nome Köppen-Geiger). A classificação é baseada no pressuposto, com origem na fitossociologia e na ecologia, de que a vegetação natural de cada grande região da Terra é essencialmente uma expressão do clima nela prevalecente. Assim, as fronteiras entre regiões climáticas foram seleccionadas para corresponder, tanto quanto possível, às áreas de predominância de cada tipo de vegetação, razão pela qual a distribuição global dos tipos climáticos e a distribuição dos biomas apresenta elevada correlação. Na determinação dos tipos climáticos de Köppen-Geiger são considerados a sazonalidade e os valores médios anuais e mensais da temperatura do ar e da precipitação.[2] Cada grande tipo climático é denotado por um código, constituído por letras maiúsculas e minúsculas, cuja combinação denota os tipos e subtipos considerados. Contudo, a classificação de Köppen-Geiger, em certos casos não distingue entre regiões com biomas muito distintos, pelo que têm surgido classificações dela derivadas, a mais conhecida das quais é a classificação climática de Trewartha.

Climas

No mundo existem vários tipos de climas que se diferem de acordo com a localização geográfica, são determinados principalmente pela inclinação solar, ou seja, o modo como os raios incidem na superfície terrestre. 

A seguir as características dos principais climas que se apresentam em diferentes pontos do planeta. 

Equatorial: ocorrem em áreas próximas à linha do equador, é caracterizado por altas temperaturas e grande concentração de umidade. As médias anuais de temperatura e os índices pluviométricos variam em distintos pontos da Terra. 

Tropical: possui duas estações bem definidas, uma seca e outra chuvosa, a primeira ocorre entre os meses de maio a setembro e a segunda de outubro a abril. Os índices pluviométricos giram em torno de 1.000 a 2.000 mm. 

Subtropical: é caracterizado por apresentar uma grande amplitude térmica no decorrer do ano, as chuvas são bem distribuídas e há ocorrência de queda de temperatura na estação do inverno, chegando a nevar. No verão as temperaturas são semelhantes às de clima tropical. 

Temperado Oceânico: também chamado de maritimidade, o mar influencia as temperaturas tornando os invernos menos intensos, além de amenizar a estação do verão. 

Temperado continental: ocorre uma grande disparidade de temperaturas entre inverno e verão, isso significa que no inverno as temperaturas são extremamente baixas até 0º e no verão as temperaturas são elevadíssimas. 

Mediterrâneo: nesse restrito clima é possível perceber todas as estações do ano, apresenta verões quentes e invernos chuvosos. 

Desértico: enorme amplitude térmica e índices pluviométricos baixos, algo em torno de 250 mm anuais. 

Semi-árido: possui temperaturas elevadas durante o ano e chuvas irregulares, com isso os índices pluviométricos não superam 600 mm anuais. 

Subpolar: os índices pluviométricos variam de 200 a 1.000 mm ao ano, na estação do inverno as temperaturas são abaixo de 0ºC e no verão se elevam para uma média de 10ºC. 

Frio de montanha: independentemente do lugar do planeta, quanto mais eleva a altitude menor é a temperatura. 

Polar: é caracterizado pela presença constante de neve e gelo e as temperaturas registradas sempre se encontram abaixo de zero, os invernos são extremamente rigorosos e os verões secos. 

Separação dos continentes


Da deriva Continental à Tectónica de Placas

O movimento dos continentes é marcadamente visível à superfície pela grande deformação da crosta, em particular, nas grandes cadeias ou cinturas montanhosas (Himalaias, Andes, Atlas, etc.). 
Há algumas décadas, a maior parte dos cientistas acreditava que os continentes e as bacias oceânicas eram estruturas permanentes da Terra, fixas, e a teoria da deriva continental era considerada uma ideia radical.
A teoria das placas tectónicas (sucessora da teoria da deriva continental) trouxe uma mudança muito extensa na nossa compreensão da Terra e das forças que produziram a sua forma à superfície. Vários autores consideram esta mudança conceptual tão profunda, como a que se produziu quando Darwin, no século XIX, apresentou a sua teoria para a evolução das espécies animais, ou quando Copérnico, no século XVI, determinou que a Terra não era o centro do Universo.
O conceito da deriva continental é uma ideia antiga. Desde que se traçaram os primeiros mapas, os cientistas notaram que as costas dos continentes, em particular a África e a América do Sul, se ajustavam perfeitamente, como peças de um "puzzle", se pudessem ser movimentadas.
O francês António Snider-Pelligrini, foi o primeiro a estudar esta ideia com alguma profundidade, tendo apresentado no seu livro, Creation and its Mysteries Revealed (1848), o aspecto que os continentes teriam antes de se terem separado. Ele apresentou evidências de fósseis, na Europa e na América do Norte, mas baseou o seu raciocínio no dilúvio da Arca de Noé.
A ideia pareceu tão disparatada aos cientistas da época, e ao público em geral, que foi abandonada e esquecida durante 50 anos. A teoria foi, pela primeira vez considerada séria, quando o geólogo americano Frank B. Taylor apontou vários factos Geológicos que poderiam explicar a deriva continental.
Pangéia
Esquema de evolução da posição dos continentes
Contudo foi Alfred Wegner (1880-1930), um meteorologista alemão, o primeiro a investigar exaustivamente a ideia da deriva continental, e a convencer os outros cientistas a considerá-la séria.
No seu livro The Origin of the Continents and Oceans, publicado em 1915, ele propunha a ideia de que os diversos continentes que hoje conhecemos, estiveram no passado unidos num único. A partir deste único continente, primeiro por partição logo seguida de separação, formaram-se os continentes actuais. Esta teoria é conhecida pelo nome de deriva continental.
Ao continente original chamou Pangea e, baseando-se numa grande variedade de dados geológicos (evidências fósseis, paleoclimáticas, etc.), propôs que a sua partição começou há cerca de 200 Ma.
Uma das razões sobre a qual se apoia esta teoria, é que na realidade os continentes encaixam uns nos outros como as peças de um "puzzle" e podemos juntá-los todos num único bloco.
Os argumentos relacionados com a partição do supercontinete Pangea e a teoria da deriva continental foram suportados por muitas evidências importantes resultantes de estudos geológicos regionais.
A teoria proposta por Wegner foi sobretudo atacada por não conseguir explicar como se podem mover os continentes ao longo de tantos quilómetros.
Durante cerca de 30 anos esta teoria quase que foi abandonada devido ao cepticismo em seu redor, e só nos anos 60 inicia-se o renascimento destas ideias, transformadas agora numa nova teoria baptizada com nome de "tectónica de placas". Nesta teoria o que se move é a litosfera, isto é, os primeiros 100 km e o seu movimento é possível devido à existência das camadas viscosas da astenosfera.
A separação dos continentes é levada a cabo pela criação de nova crusta oceânica que vai ocupando o espaço que fica entre os continentes que se separam.
Devido ao facto de nesta teoria se formar nova crusta oceânica na separação dos continentes, de início denominou-se esta teoria por "alastramento oceânico".
Fonte: geofisica.fc.ul.pt
Pangéia
A Terra tem a idade geológica calculada entre 4,5 e 5 bilhões de anos. A geologia, ciência que se dedica ao estudo do planeta, divide a idade geológica em eras, épocas, períodos, idades e fases.
No início a Terra apresentava sobre a sua superfície um material derretido quente, muito quente, formado em grande parte por ferro, níquel e outros metais pesados, que com o decorrer do tempo foram se concentrando em seu núcleo .
Há cerca de 3,9 bilhões de anos , o resfriamento permitiu a solidificação das rochas, dando origem a uma camada sólida externa sobre a superfície terrestre , que é a crosta.
Até o começo do século 20, era consenso entre os cientistas de que, desde que a superfície terrestre se solidificou, os continentes estiveram sempre na mesma posição em que estão até hoje.
No entanto evidências científicas mostraram que isto não é verdade.
Após estudar muito o assunto o meteorologista alemão Alfred L. Wegener lançou uma hipótese diferente, afirmando que, no passado (200 milhões de anos ) os continentes formavam um único bloco, denominado de Pangéia e um só imenso oceano, Pantalassa.
Pangéia
Pangéia - Super Continente
Em virtude das forças internas da terra a Pangéia teria sido dividida por um longo braço de mar, dando origem a duas grandes massas continentais: Gondwana e Laurásia.
Gondwana ao sul, abrangeria as atuais áreas da América do Sul, Índia, África, Nova Zelândia, Austrália, Antártida, Madagascar, além do Sri Lanka.
Laurásia, ao norte, incluiria as da América do Norte, Groenlândia, Ásia e Europa.
No período Cretáceo (136 a 65 milhões de anos atrás) este teria se dividido em várias partes, inclusive tendo se deslocado até atingir a configuração atual. Esta hipótese de Wegener é denominada hipótese da Deriva Continental.

Evidências

Wegener alegava que uma das evidências de que os continentes poderiam ter se separado estaria no próprio contorno deles.
Comparando a costa da América do Sul com a África você pode observar que os dois continentes são complementares. Além da semelhança entre os dois continentes existem outros indícios.
Há sinais de uma gigantesca glaciação ocorrida há uns 250 milhões de anos e esses sinais são encontrados em todas as áeas terrestres do hemisfério sul atual, como no Brasil, na África e na Índia. Indicando que estes continentes estiveram unidos no passado e sujeito as mesmas condições climáticas.
O fóssil do pequeno réptil Mesossauro encontrado no Brasil e na África é uma explicação de que os continentes estiveram juntos.
Brasil e África têm ainda rochas sedimentares iguais, isto é, rochas que foram depositadas entre 350 milhões e 150 milhões de anos atrás.
Há cerca de 300 milhões de anos, florestas substituíram o gelo e originaram depósitos de carvão. No sul do Brasil e da África, a Austrália e a Índia existem depósitos de carvão com a mesma idade.
Novas provas vieram do mar, com a invenção do submarino e a eclosão da Segunda Guerra Mundial , neste período era importante do ponto de vista militar conhecer o fundo do mar. Descobriu-se grandes elevações e depressões da crosta terrestre no fundo do oceano, algumas dessas depressões chegam a atingir 11 mil metros de profundidade onde há uma intensa atividade tectônica alterando a posição dos continentes.

Placas que se movem (Teoria da Tectônica de Placas)

Hoje sabe-se que a superfície terrestre não é fixa, e sim estamos sobre placas (continentes) que flutuam sobre o magma.
Portanto a teoria desenvolvida por Alfred Wegener, a teoria de Tectônica de Placas ou da Translação dos Continentes, é que explica a movimentação dos continentes flutuando sobre o magma. A Teoria afirma que continentes ou terras emersas flutuam sobre magma ou astenosfera.
Em razão dos movimentos tectônicos, a placa Sul-americana afasta-se da Africana a velocidade de 2 cm por ano. Verifica-se também um afastamento entre a África e a Ásia, na região da península arábica, com a tendência do mar Vermelho aumentar de largura, originando um oceano. Além disso, as zonas sísmicas ou de terremotos e de vulcanismo encontram-se na faixa de contato entre as placas que são áreas de instabilidade geológica
Fonte: www.mundovestibular.com.br

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Elaboração de Mapas

Antigamente:


OS PRIMEIROS MAPAS
A função dos mapas é prover a visualização de dados espaciais e a sua confecção é praticada desde tempos pré-históricos, antes mesmo da invenção da escrita. Com esta, dispomos de mapas em placas de argila sumérias e papiros egípcios. Na Grécia antiga, Aristóteles e Hiparco produziram mapas com latitudes e longitudes.
Em Roma, Ptolomeu representou a Terra dentro de um círculo. A finalidadeprincipal destes mapas era conhecer o terreno do inimigo para que a conquista fosse eficiente e rápida.

A CARTOGRAFIA MEDIEVAL
Embora durante a Idade Média o conhecimento geográfico tenha sofrido uma relativa estagnação na Europa Ocidental, confinado ao domínio eclesiástico, foram produzidos os mapas OT (orbis terrarum): um T composto pelas águas (Mar Mediterrâneo, Mar Negro e rio Nilo), separando as terras (Europa, Ásia ocidental e Norte de África), dentro de um O (o mundo). No mundo árabe, ao contrário, desde 827 o califa Al Mamum havia determinado traduzir do grego a obra de Ptolomeu. Desse modo, através do Império Bizantino, os árabes resgataram os conhecimentos greco-romanos, aperfeiçoando-os (11 mapa orbis terrarum).
NA IDADE MODERNA
Com a reabertura comercial do Mar Mediterrâneo, especialmente a partir do século XI, os mapas ganharam mais importância, particularmente entre os árabes, que prosseguiram com o seu desenvolvimento.
Em poucos séculos, os mapas de navegação marítima, que passaram a ser valorizados na região mediterrânica, associados aos progressos técnicos representados pela bússola, pelo astrolábio e pela caravela permitiram o processo das grandes navegações, marcando a passagem para a Idade Moderna. Os portulanos introduziram a rosa-dosventos e motivos temáticos passaram a ilustrar as lacunas do conhecimento geográfico.
Embora a cartografia portuguesa tenha conhecido avanços técnicos significativos durante o século XV, será superada, já no século XVI, pela cartografia holandesa.
Atualmente:

écnicas de elaboração de mapas

Instruments like these allow surveyors, geologists and cartographers to take accurate measurements in the field.
Imagem cedida por Dreamstime
Instrumentos como este permitem que agrimensores, geólogos e cartógrafos façam medições precisas no campo.
Em sua essência, os mapas são expressões visuais de medições. As medições para os primeiros mapas muito provavelmente vieram da exploração do terreno local pelos cartógrafos. Conseqüentemente, mais pessoas viajaram e documentaram as localizações de massas de terra e água distantes. Os elaboradores de mapas pessoalmente compilaram essas medições, esboços e anotações em representações de mais partes do mundo. Os cartógrafos também se basearam no conhecimento de seus predecessores, uma tendência que continua com os mapas derivativos atuais, que usam outros mapas como fonte.
Alguns dos mapas atuais também contam com medições físicas tomadas por pessoas. Os agrimensores usam instrumentos para tomar medidas precisas de terra e água, bem como das posições de recursos construídos pelo homem. Essa informação é vital para mapas topográficos precisos. De forma semelhante, os mapas geológicos também confiam nos estudos de campo dos geólogos. Instrumentos aperfeiçoados, inclusive receptores GPS e coletores eletrônicos de dados tornaram essa pesquisa de campo progressivamente mais precisa. Os pesquisadores podem também estudar documentos e registros de vendas e entrevistar residentes locais para determinar os nomes corretos das localidades para áreas não mapeadas anteriormente.

A tecnologia atual também possibilita aos cartógrafos fazer mapas detalhados de lugares em que eles nunca estiveram. O campo dosensoriamento remoto, ou fotografia aérea e por satélite, deu aos cartógrafos uma vasta quantidade de informações novas sobre a Terra. O sensoriamento remoto não é particularmente novo - a primeira utilização de fotografia aérea para elaboração de mapas ocorreu em 1858. Entretanto,seu uso na elaboração de mapas não se disseminou até após a Segunda Guerra Mundial, quando os cartógrafos começaram a usar fotografias de reconhecimento como dados para mapas.
A satellite-based map of China
Imagem cedida pela NASA
Mapa da China baseado em satélite
Na maior parte do tempo, converter imagens aéreas e de satélite em mapas requer a habilidade de um cartógrafo humano. Os cartógrafos podem medir as características de uma imagem em intervalos regulares ou podem traçar contornos completos. Esses dois métodos são conhecidos como codificação por rastreio e vetorial, e ambas podem ser demoradas. Os programas de computador podem ajudar no processo e alguns podem até reconhecer diferenças em fotografias antigas e novas. Isso pode conseqüentemente automatizar o processo de atualização de dados de mapas. Na próxima seção vamos dar uma olhada nos mapas temáticos.


Diferença Entre Mapas e Cartas

MAPA:Representação gráfica de uma superfície plana em uma determinada escala, com a representação de acidentes físicos e culturais da superfície da Terra.



























CARTA: Representação gráfica dos aspectos naturais e artificiais da Terra, destinada a fins práticos da atividade humana, permitindo a avaliação precisa de distâncias, direções e a localização plana. 

Tribos Urbanas


As tribos urbanas, também chamadas de subculturas ou subsociedades (ou metropolitanas ou regionais) são constituídas de micro grupos que têm como objetivo principal estabelecer redes de amigos com base em interesses comuns. Essas agregações apresentam uma conformidade de pensamentos, hábitos e maneiras de se vestir. Um exemplo conhecido de tribo urbana são os punks.] Segundo Michel Maffesoli, o fenômeno das tribos urbanas se constitui nas "diversas redes, grupos de afinidades e de interesse, laços de vizinhança que estruturam nossas megalópoles. Seja ele qual for, o que está em jogo é a potência contra o poder, mesmo que aquela não possa avançar senão mascarada para não ser esmagada por este".
A expressão "tribo urbana" foi criada pelo sociólogo francês Michel Maffesoli, que começou usá-la nos seus artigos a partir de 1985. A expressão ganha força três anos depois com a publicação do seu livro Le temps des tribus: le déclin de l'individualisme dans les sociétés postmodernes.

Características

[editar]Cultura Informal

A cultura das tribos urbanas é informal,[2] bem diferente das organizações ligadas ao "burguesismo"[9] permeadas pelo nosso taylorismo ocidental, que rejeita a emoção e os sentimentos coletivos (coisa típica de uma cultura empresarial[10]). O neotribalismo[6] pratica uma "solidariedade orgânica" que vai de encontro a essa "solidariedade mecânica dos indivíduos racionais"[11] do capitalismo.
Como metáfora explicativa, Maffesoli invoca dois deuses do panteão Grego: Apolo e Dionísio - duas figuras opostas;Apolo, representando a razão e Dionísio, representando o mundano, o "terreno".[12]
Esses grupos não têm projetos ou objetivos específicos[13] a não ser pelo partilhamento, no "aqui-agora".

[editar]Proxemia

As tribos reforçam "um sentimento de pertença" e favorecem "uma nova relação com o ambiente social".[14]
A proxemia das tribos é uma faca de dois gumes. Ela pode, por um lado, ser expressa pela tolerância.[15] Um exemplo disso é a tribo dos clubbers. Incentivados pela filosofia P.L.U.R. - Peace, Love, Unity & Respect[16] - os frequentadores das raves são incitados a respeitar o "meio ambiente e outras pessoas, independente de credo, raça, religião, gostos e opiniões".[17] A outra face dessa "homossocialidade" tribal é a exclusão do "diferente" a partir da violência, coisa bem presente no fanatismo e no racismo de algumas tribos.[18] Os boneheads em geral enquadram-se aí, tendo como inimigos declarados os negrosestrangeirosgayscomunistas e militantes ativistas de extrema-esquerda (anarcopunks[19] e redskins, por exemplo).

[editar]Não-Ativismo

O neotribalismo não se opõe frontalmente ao poder político como o faz o proletariado. Isso não quer dizer, no entanto, que as tribos urbanas sejam passivas[20] ou que não prestem atenção no jogo político.[21] O que as tribos fazem é evitar as formas institucionalizadas de protesto (comíciosgreves e piquetes) das quais o proletariado se vale.[22] A resistência das tribos é mais "subterrânea"[15] valendo-se - por exemplo - da música para afirmar sua não-adesão à "assepsia social" dos mantedores da Ordem.[23] Essa "desqualificação" praticada pelas tribos, com o tempo, "corrói progressivamente a legitimidade do poder estabelecido".[15]

[editar]Fluidez & Estabilidade

Maffesoli destaca algo paradoxal nas tribos urbanas. Elas são instáveis e "abertas",[24] podendo uma pessoa que participa delas "evoluir de uma tribo para a outra".[25] Por outro lado, essas tribos alimentam um sentimento de exclusividade[26] e um "conformismo estrito" entre seus participantes.[24]

[editar]Críticas

[editar]Convivência

Há de se questionar até que ponto é verdadeira essa "convivência" entre tribos apregoada por Maffesoli.[27] Rivalidades entre tribos urbanas (mods e rockers, por exemplo) têm sido registradas desde os anos 1960 na Inglaterra[28] e, desde então, os conflitos vem crescendo bastante. Num artigo escrito para a Rolling Stone americana (dezembro de 1980), Dave Marsh lamentava a falta de união entre punks e headbangers na década de 1980.[29] Os conflitos recentes entre punks e carecas paulistas,[30][31][32] cujo o fato mais marcante foi quando carecas do ABC obrigaram dois jovens a pular de um metrô em movimento,[33]
Como assinalara o próprio Maffesoli, o pós-modernismo retoma muitos elementos do pré-modernismo, mas já corrompidos por residuos do modernismo, a exemplo do rock.
(wikpédia)

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Como Se Deu a Formação Territorial da Alemanha



Alemanha, oficialmente República Federal da Alemanha (em alemão: Bundesrepublik Deutschland, AFI: [ˈbʊndəsʁepuˌbliːk ˈdɔʏtʃlant] é um país localizado na Europa central. É limitado a norte pelo Mar do Norte, Dinamarca e pelo Mar Báltico, a leste pela Polônia e pela República Checa, a sul pela Áustria e pela Suíça e a oeste pela França, Luxemburgo, Bélgica e Países Baixos. O território da Alemanha abrange 357 021 quilômetros quadrados e é influenciado por um clima temperado sazonal. Com 81,8 milhões de habitantes em janeiro de 2010,[ o país tem a maior população entre os Estados membros da União Européia e é também o lar da terceira maior população de migrantes internacionais em todo o mundo.
A região chamada Germânia habitada por vários povos germânicos foi conhecida e documentada pelos romanos antes de 100 d.C. A partir do século X, os territórios alemães formaram a parte central do Sacro Império Romano-Germânico, que durou até 1806. Durante o século XVI, o norte da Alemanha se tornou o centro da Reforma Protestante. Como um moderno Estado-nação, o país foi unificado pela primeira vez em conseqüência da Guerra Franco-Prussiana em 1871. Em 1949, após a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha foi dividida em dois estados, a Alemanha Ocidental, oficialmente "República Federal da Alemanha", e a Alemanha Oriental, oficialmente "República Democrática Alemã", ao longo das linhas de ocupação aliadas. A Alemanha foi reunificada em 1990. A Alemanha Ocidental foi um dos membros fundadores da Comunidade Européia (CE), em 1957, que posteriormente se tornou a União Européia, em 1993. O país é parte do espaço Schengen e adotou a moeda européia, o euro, em 1999.
A Alemanha é uma república parlamentar federal de dezesseis estados (Lander). A capital é a cidade de Berlim. O país é membro das Nações Unidas, da OTAN, G8, G20, da OCDE e da OMC. É uma grande potência com a quarta maior economia do mundo por PIB nominal e a quinta maior em paridade do poder de compra. É o segundo maior exportador e o segundo maior importador de mercadorias. Em termos absolutos, a Alemanha atribui o segundo maior orçamento anual de ajudas ao desenvolvimento no mundo, enquanto está em sexto lugar em despesas militares. O país tem desenvolvido um alto padrão de vida e estabeleceu um sistema global de segurança social. A Alemanha ocupa uma posição-chave nos assuntos europeus e mantém uma série de parcerias estreitas em um nível global.O país também é reconhecido como líder científico e tecnológico em vários domínios

sábado, 12 de maio de 2012

Abordagens e Concepções Sobre o Território


-Concepção Naturalista: Essa concepção ``compreende duas definições de território : uma estabelecida pelos animais,e a outra que envolve o comportamento natural dos homens.Nela ha,assim,importante relação entre a Geografia e Biologia,pois compreende-se o território numa perspectiva que transpõe o darwinismo pra analises sociais o chamado darwinismo social.´´(Geografia e Sociedade e Cotidiano 1)

-Concepção Econômica: Entende-se o território como fonte de recursos, ou seja, uma área estabelecida que garante os recursos necessários à (re)produção material de um grupo social nessa perspectiva econômica,destacam-se as analises do geógrafo brasileiro Milton Santos.Segundo esse estudioso,para aqueles que tem o poder econômico e político o território constitui-se como um conjunto de recursos a serem explorados de acordo com seus interesses particulares;para os que não tem,ele constitui um abrigo onde busca uma adaptação constante ao meio geográfico,ao mesmo tempo que se recreiam estratégias que garantam a sobrevivência.(Geografia e Sociedade e Cotidiano 1)
Milton Santos.

-Tradição Jurídica - Política: Associa o território ao estado,.Entre os autores que defendem essa concepção,destaca-se o geógrafo alemão Friedrich Ratzel(1844-1904),para quem o território é um espaço definido pelo controle político de uma determinada área.(Geografia e Sociedade e Cotidiano 1)
 Friedrich Ratzel.

-A Perspectiva Idealista:  De uma maneira geral, o território aparece definido e delimitado segundo uma dimensão social simbólica.``Nessa concepção utiliza-se mais a expressão territorialidade, e não território.´´(Geografia e Sociedade e Cotidiano 1)

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Conceitos de Território

                              Conceito de Território:
-Na Biologia :  ``Na Biologia,uma das formas de se referir ao território é como uma área dominada por uma determinada especie animal.Como por exemplo ,podemos citar o território de um leão,em uma savana,onde uma onça, floresta.´´(Geografia Sociedade e Cotidiano 1)  
  -Na Antropologia : ``O território pode estar associado à área vivida por uma comunidade indígena, na qual ela sobrevive e mantem sua cultura.´´(Geografia Sociedade e Cotidiano 1) 

 -Na Gografia  É qualquer área física,devidamente demarcada,podendo o território representar um pais,uma região e ate mesmo um continente.